Pedófilo que sequestrou menina de 12 anos integrava grupo para alegrar crianças em hospital
Jaru, 01 de junho de 2023, ás 08:23
Daniel Moraes Bittar, 42 anos, preso na noite dessa quarta-feira (28/6) depois de raptar uma criança de 12 anos, abusar sexualmente dela e mantê-la como refém em um apartamento na 411 Norte, fazia parte de um grupo voluntário para alegrar crianças internadas em hospitais do Distrito Federal.
O criminoso aparece em fotos publicadas, entre 2019 e 2020, nas mídias sociais de um hospital do Distrito Federal. Os voluntários do projeto costumavam visitar unidades de saúde para contar histórias a crianças em tratamento.
Na manhã desta sexta-feira (30/6), a Justiça do Distrito Federal converteu em preventiva a prisão em flagrante de Daniel e de Gesiely de Sousa Vieira, 22, detidos pelo sequestro e estupro da criança de 12 anos, no Jardim Ingá, em Luziânia (GO). O crime ocorreu nessa quarta-feira (28/6).
Com a determinação, Daniel aguardará julgamento no Complexo Penitenciário da Papuda, enquanto Gesiely ficará presa na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, a Colmeia. Os dois devem responder por estupro de vulnerável e cárcere privado.
Ação conjunta
Gesiely, que está grávida de 6 meses, teria dopado a vítima, para que a criança fosse sequestrada e estuprada por Daniel. Os investigadores detalharam que os dois têm um relacionamento há dois anos e teriam morado juntos entre janeiro e fevereiro último.
A investigada relatou à polícia que teria sido coagida pelo criminoso a participar do crime. No entanto, os investigadores dizem não acreditar nessa versão, pois Daniel teria deixado a comparsa na Cidade Ocidental (GO) após o rapto da criança, e ela não procurou a polícia para denunciar o caso.
Além disso, os investigadores encontraram diversos registros de pagamentos e repasses de dinheiro recorrentes de Daniel para Gesiely, o que levantou a suspeita de que ela seria garota de programa.
Rapto e resgate
Durante 11 horas, a criança anos viveu momentos de terror sob poder do criminoso, que confessou o crime. A vítima foi raptada, dopada, colocada dentro de uma mala, levada para o apartamento de Daniel, na Asa Norte, agredida e estuprada pelo servidor público.
Sobrinha de um policial militar de Goiás, a garota foi resgatada algemada pelos pés, deitada em uma cama, no apartamento do pedófilo. A menina apresentava hematomas pelo corpo e sinais de violência sexual, segundo a polícia.
Em vídeo gravado durante a abordagem policial a Daniel, ele confirmou estar com a criança, até então desaparecida, no apartamento dele. Após ser resgatada, a menina foi levada a um hospital para receber atendimento. https://twitter.com/i/flow/login
Mulher admite que ajudou pedófilo a estuprar menina de 12 anos
De acordo com Polícia Civil de Goiás (PCGO), a suspeita admitiu participação no crime, mas alegando ter sido coagida por Daniel.
A jovem Gesiely de Sousa Vieira, de 22 anos, que foi presa nesta quinta-feira (29), admitiu ter sido comparsa de Daniel Moraes Bittar, de 42, no sequestro de uma menina de 12 anos no Jardim Ingá, em Goiás. A vítima foi levada para a Asa Norte, no Distrito Federal, onde foi estuprada.
De acordo com Polícia Civil de Goiás (PCGO), a suspeita admitiu participação no crime, mas alegando ter sido coagida por Daniel. A polícia, por sua vez, não acredita nesta versão, uma vez que os investigadores encontraram diversos registros de pagamentos e repasses de dinheiro de Daniel para Gesiely.
Além disso, logo após cometer o crime, o sequestrador pedófilo levou Gesiely para a Cidade Oriental e ela não reportou o caso à polícia. A vítima foi encontrada seminua, com as pernas algemadas na cama do criminoso. As investigações apontam que o homem a estuprou e filmou o ato.
Nas redes sociais, Gesiely se apresenta como influenciadora digital. Nas imagens, conteúdos que mesclam mensagens religiosas e fotos provocativas com roupas íntimas. Há poucas semanas, ela abriu uma conta em uma plataforma de conteúdos adultos.