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IMAGENS FORTES! ‘Eles vão me matar, já colocaram até a luva’, disse professora carbonizada em ligação à mãe antes do crime. VEJA VÍDEO

Jaru, 20 de agosto de 2023, ás 12:23

Após perder a filha Vitória Romana Graça, de 26 anos, em um crime cruel, Maria Zélia, de 66 anos, luta para apagar detalhes do sequestro de sua memória. Uma das lembranças que persiste é a ligação que a professora fez poucas horas antes de ser encontrada carbonizada na comunidade Cavalo de Aço, em Senador Camará, na Zona Oeste do Rio.

 

Os suspeitos do crime ligaram para Maria Zélia com a intenção de conseguir mais dinheiro da vítima. Eles deixaram que Vitória contasse à mãe que foi sequestrada, e pediram R$ 2 mil para o resgate. Na chamada, Vitória chorou e disse que os criminosos já tinham colocado a luva para assassiná-la.

 

Em depoimento, Maria Zélia disse à polícia que a filha ligou “aos prantos” para comunicar o sequestro. A ligação aconteceu no dia seguinte ao desaparecimento, por volta das 5h da manhã. Questionada sobre quem a havia levado, ela respondeu apenas que não podia dizer.

A ligação ficou gravada na minha cabeça, já pedi até para Deus para tirar da minha mente. Ela disse “mãe, eles vão me matar agora, já colocaram até a luva” — lembra ela.

 

Na chamada, ela disse que ouviu vozes masculinas e femininas. A professora ficou presa na casa de Paula Custódio Vasconcelos, principal suspeita do crime, por cerca de 10 horas. O irmão de Paula, Edson Alves Viana Junior, e a filha adolescente de 14 anos teria auxiliado no crime. O local fica no interior da comunidade Cavalo do Aço, em Senador Camará, Zona Oeste do Rio.

 

Por volta das 21h do dia 10 de agosto, a professora chegou ao local para uma conversa sobre o término de seu relacionamento com a adolescente, de 14 anos, filha de Paula. Logo que chegou, foi imobilizada pelo trio, segundo depoimento de Edson Alves Viana Junior, tio da jovem e irmão de Paula, à polícia. Extorquida ao longo da madrugada, Vitória foi estrangulada com uma corda pouco depois das 5h do dia seguinte. A adolescente teria observado tudo, segundo Edson.

 

Os dois adultos foram presos e a jovem apreendida após o assassinato da vítima. Paula é mantida presa no Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu. Ela está em cela coletiva por escolha própria, não teve visita e, segundo informações obtidas pelo GLOBO, “se comporta bem”.

 

O Departamento Geral de Ações Sócio Educativas (Degase) informou que a adolescente se encontra na unidade feminina de internação/internação provisória no Centro de Socio educação Professor Antônio Carlos Gomes da Costa. Ela passou por atendimento com a equipe técnica, incluindo assistência psicológica.

Fonte: Portal do zacarias

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