IMAGENS FORTES! Acidente de trânsito envolvendo ao menos 14 veículos deixa mortos e vários feridos em rodovia. VEJA VÍDEOS
Jaru, 26 de setembro de 2023
Batida tirou a vida de 4 pessoas e ao menos 12 feridos foram levados para unidades de saúde. Trecho passava por obras e veículo pesado atingiu fila de carros que estavam parados. Os veículos envolvidos na batida estão três caminhões, um deles estava sem carregamento, mas com vazamento de combustível.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Técnico Científica (PTC) irão investigar as causas do acidente envolvendo 18 carros e caminhões na BR-414, entre Anápolis e Planalmira, povoado de Abadiânia. Inclusive, o sistema de freios do veículo pesado causador da tragédia será um dos itens verificados.
A tragédia deixou quatro vítimas mortas e ao menos 12 feridos foram socorridos. Na manhã desta segunda-feira (25), em um trecho que estava em manutenção e funcionava em esquema de “pare e siga”, umacarreta bitrem não conseguiu frear a tempo e colidiu contra a fila de veículos.
A colisão ocorreu na altura da ponte do Rio Capivari, no sentido Corumbá a Anápolis, a cerca de 28 quilômetros (km) do município de destino. O trecho no KM 419 é de pista simples, em declive, e possui várias curvas fechadas. À PRF, o motorista do caminhão contou que o sistema de frenagem apresentou falhas e, com isso, parou apenas ao bater nos automóveis que aguardavam passagem. Ao menos 15 eram veículos leves. O condutor passou por teste de bafômetro, que deu negativo.
O bitrem estava carregado de calcário e teria descido cerca de 600 metros sem frenagem. As imagens no local mostram a destruição, com carros arremessados para fora da pista, amassados, e várias peças de automóveis jogadas na via. Uma perícia deve ser feita no caminhão. “A gente faz uma verificação nos freios, se é um freio isolado, se tem roda sem estar freando, para assim poder dar um diagnóstico final. Porém o local é um declive muito forte e veículos carregados têm dificuldade maior de fazer a frenagem”, explicou Luciano Clement, chefe da PRF em Anápolis, à TV Anhanguera.
Ele disse ainda que o local estava sinalizado, diante da manutenção realizada pela EcoVias do Araguaia, que administra o local, mas que a sinalização também será apurada para ver “se está pertinente com o local.”
Equipes do Corpo de Bombeiros do Estado de Goiás (CBM-GO), do Serviço de Atendimento Móvel (Samu) de Anápolis, e do resgate da EcoVias do Araguaia prestaram socorro às vítimas. Por conta do acidente, que ocasionou vazamento de combustíveis na pista, o trecho foi totalmente interditado. A liberação foi feita por volta de 19h30 desta segunda, após limpeza da via e remoção de veículos.
Testemunhas relataram à TV Anhanguera que sempre há acidentes com carretas no local com, e afirmaram que há sinalização inadequada no trecho em obras. O POPULAR questionou à EcoVias sobre os motivos da obra no trecho e se é recorrente acidentes no local. Mas, até o fechamento desta edição, a concessionária não respondeu aos questionamentos. Disse apenas, em nota, que “com relação às circunstâncias do acidentes, estas estão sendo apuradas pelas instituições competentes.”
VÍTIMAS
Dentre as quatro pessoas que foram a óbito, três morreram ainda no local do acidente, dentre elas, uma criança de seis anos, além de um casal. A quarta vítima é um idoso de 65 anos. Ele chegou a ser socorrido e levado ao Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Heana), mas não resistiu. Os corpos foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) de Anápolis.
Além do idoso, outras oito vítimas foram encaminhadas ao Heana. Duas crianças também ficaram feridas e foram levadas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Pediátrica Dr. Lineu Gonzaga Jaime, e outra vítima foi levada ao Hospital de Corumbá. No entanto, o número de feridos pode ser ainda maior, visto que um levantamento oficial ainda não foi feito.
Conforme nota do Heana, dos nove pacientes admitidos, além de um óbito, dois receberam alta, um está internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e outros nove seguem em observação no pronto-socorro, realizando exames complementares, mas sem necessidade de cirurgia. As duas crianças, uma de 4 meses e outra de 3 anos, que foram levadas à UPA, estão “conscientes, orientadas e estáveis.”
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