Polícia

Caso Laryssa: Chorando, o réu confessou ter matado Laryssa e disse que se arrepende do que fez e que destruiu a vida da família da vítima.

Ronaldo dos Santos Lira começou a ser julgado nesta quinta-feira (19) pela acusação de matar a adolescente Laryssa Victória e enterrar o corpo dela no próprio quintal. O réu foi submetido a júri popular por feminicídio, estupro, fraude processual e ocultação de cadáver.

O júri começou por volta de 8h30 na 1ª Vara Criminal da Comarca de Ji-Paraná e o Tribunal de Justiça estima que a sentença deve sair apenas na madrugada de sexta-feira (20).

Ao menos quatro testemunhas de acusação foram ouvidas durante o dia e nesta primeira etapa do júri não foi apresentada testemunha de defesa. O júri é composto por sete jurados.

nicialmente o julgamento deveria acontecer em Ouro Preto do Oeste (RO), onde Laryssa foi morta. No entanto, a defesa do réu pediu desaforamento (mudança de comarca).

O pai de Laryssa foi o primeiro a sentar na cadeira de testemunhas. Muito abalado e chorando, ele contou que descobriu que a filha estava morta por meio de ligação.

“Tá em casa Carlão? Tenho uma má notícia pra te dar, acharam ela. Ela tá morta”.

O delegado responsável pela investigação do caso, Niki Locatelli, também prestou depoimento. Ele contou que a faca utilizada para matar Laryssa foi encontrada no fundo de uma fossa. Os agentes utilizaram um imã em uma corda para conseguir recuperar o objeto.

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