Em uma entrevista concedida em Porto Velho (RO), na manhã desta quinta-feira, 18 de julho, a alta cúpula da Segurança Pública em Rondônia deu detalhes das investigações sobre o assassinato do dentista vilhenense Clei Bagattini.
Na coletiva, estavam o representante da Sesdec, coronel Robson Brancalhão, o subcomandante-geral da PM em Rondônia, coronel PM Glaube Souto, o delegado Paulo Kakiones que é o diretor da Polícia Civil para o interior.
O tenente-coronel PM Maurílio Miranda, comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar em Jaru (RO), também responsável pela operação de busca e prisão do assassino, Maicom Raimundo, que segue foragido.
As buscas para tentar localizar e prender o “Lázaro de Jaru” ou foragido Maicon da Silva Raimundo acusado de matar o dentista Clei Bagattine em Vilhena continua e se concentra no município de Jaru.
Segundo informações das autoridades policiais durante a coletiva realizada na manhã desta quinta-feira (18) em Porto Velho, para aprender o criminoso considerado de alta periculosidade foi montado uma grande operação integrada entre as forças policiais do estado inclusive o Policial Militar, Polícia Civil, PRF e Corpo de Bombeiro.
Devido os dois confrontos, Maicon esta ferido com um disparos e muito debilitado.
Enquanto as autoridades falavam, Raqueline Leme Machado era conduzida para a Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp), em Colorado do Oeste (RO). Ela foi presa pela manhã.
Raqueline é a principal suspeita de envolvimento direto no crime. Ainda não foram divulgados detalhes da participação dela no homicídio e conforme as declarações do delegado responsável, há outra pessoa suspeita de participar da execução e que também já foi presa.
Armas já teriam sido apreendidas e várias testemunhas do caso, foram ouvidas. Ainda não há uma definição sobre, como o pistoleiro Maicon Raimundo teria sido envolvido.
Raqueline foi transferida
Trazida para Vilhena (RO), Raqueline estava acompanhada de dois advogados. Eles deverão acompanhar o caso de perto e tiveram acesso as declarações dela.
O delegado Paulo Kakiones revelou que a Polícia Civil, que está trabalhando junto com a Militar, sabe qual é a motivação, embora existam outras hipóteses.