Acidentes

Morre terceira vítima de acidente trágico registrado na BR-435 entre Colorado e Cerejeiras

Ail Correa da Silva, de 62 anos, o motorista de um caminhão boiadeiro que se envolveu em um acidente trágico no fim da manhã da terça-feira, 9, em uma ponte localizada na BR-435, entre os municípios de Colorado do Oeste e Cerejeiras, morreu as 06h15 de hoje no Hospital Regional de Vilhena.

Informações preliminares após a tragédia que tirou a vida de mãe e filha (RELEMBRE AQUI), chegaram a dar conta que “Correa”, como era mais conhecido, havia falecido após dar entrada no Hospital Municipal de Cerejeiras, porém, a reportagem do site confirmou que ele ainda lutava pela vida, mas seu estado era gravíssimo. A correção da informação foi realizada imediatamente.

Já no fim da tarde, mais uma vez a reportagem do FOLHA confirmou com fontes oficiais, que “Correa” havia sido transferido para Vilhena intubado. Desde o acidente, foram mais de 12 horas de luta pela sobrevivência, porém, o motorista acabou não resistindo.

Como já noticiado anteriormente, o motorista da carreta Adenilson Batista de Souza, de 49 anos, que perdeu a esposa e filha na tragédia, foi retirado das ferragens pelo Corpo de Bombeiros consciente e levado ao hospital de Cerejeiras.

No entanto, Adenilson também foi transferido para Vilhena. Ele apresenta fratura no fêmur e no joelho, e seu quadro clínico é estável.

O velório de Vera Lucia de Souza, de 44 anos e da filha Maysa Gabriella, de 9, está acontecendo na Capela Mortuária Cristo Rei, em Vilhena, e o sepultamento será às 17h00 de hoje.

Adenilson contou o que havia acontecido enquanto era resgatado, afirmando que a colisão de sua carreta com o caminhão aconteceu porque ele desviou para não atingir um carro baixo que fazia uma ultrapassagem proibida.

Quem era Ail

Ex-morador de Campo Grande, onde através da profissão de manobrista descobriu sua paixão por caminhões, Ail veio para Rondônia em 2004, onde desde sempre trabalhou com caminhão boiadeiro, primeiramente em Colorado, até que se mudou em definitivo para Vilhena em 2006.

Apaixonado pela profissão, “Correa” como era conhecido popularmente, sempre manteve a manutenção de seu veículo em dia, mas em alguns imprevistos passou fome, frio e sede nas estradas, quando o veículo atolava ou apresentava problemas mecânicos, mas nunca abandonou o que sempre amou fazer.

Definido pela filha Quéli Barros da Silva, que falou com a reportagem do FOLHA, como um pai carinhoso e esposo dedicado, o caminhoneiro destinava grande parte do dinheiro que ganhava no tratamento da esposa, que no dia de seu acidente estava em Porto Velho realizando uma sessão de quimioterapia.

Familiares e amigos lamentam a morte do caminhoneiro que sempre foi muito responsável, mas que por uma imprudência de terceiros, teve sua vida ceifada de forma trágica.

O corpo de Correa, que deixou esposa, quatro filhos e seis netos, será velado na Capela Mortuária Cristo Rei e o sepultamento se dará em Vilhena, onde ele residia com a família.

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