Após um ano, investigação sobre queda de avião com três mortes em RO continua inconclusiva
ai e filho morreram na queda do bimotor; namorada do piloto faleceu após o sepultamento
No último dia 30 completou um ano do acidente aéreo que tirou a vida do pecuarista Garon Maia Filho, de 42 anos e do menino Francisco Veronezi Maia, de apenas 11, mas até o momento nenhum desfecho foi apresentado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), da Força Aérea Brasileira, que investiga o caso.
O pecuarista, pertencente a uma das famílias mais conhecidas na região do Cone Sul de Rondônia, era experiente na pilotagem de aviões de pequeno porte, porém, acabou morrendo junto com o filho na queda do bimotor Beechcraft Baron 58, que se chocou contra árvores na divisa do município de Vilhena com o Estado do Mato Grosso.
Após o acidente, inúmeras especulações com relação às causas do desastre foram levantadas e imagens vazaram, sendo a mais polêmica, um vídeo mostrando Garon ingeria bebida alcoólica enquanto o filho Francisco pilotava a aeronave.
Porém, não ficou comprovado que as imagens foram gravadas no dia em que a fatalidade ocorreu. Após a morte de pai e filho, outra tragédia que aconteceu em seguida marcou a história, que foi a luta da família de Ana Paula Pridonik, engenheira civil de 25 anos e namorada de Garon, que após o sepultamento dele, tirou a própria vida com um disparo de arma de fogo na cabeça.
E, mesmo tendo se passado um ano dos fatos que repercutiram em todo o Estado e brasil afora, ainda não se tem um desfecho nas investigações, que podem de fato comprovar o que aconteceu no momento da queda da aeronave, que teria permanecido cerca de 8 minutos no ar.
Fonte: Folha do Sul Online